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Incluindo-me em uma sociedade não real: a minha.

Olhando para trás.

quinta-feira, 1 de julho de 2010
Todo acontecimento desperta uma descoberta, talvez uma descoberta boa ou até mesmo ruim.  E apenas a necessidade intensa de descobrir faz com que o acontecimento ocorrido seja levado a sério. Essa parte fica inerente a cada um, se fosse qualquer outra pessoa no meu lugar, aquele dia poderia não ter gerado o que gerou e não fosse descoberto o que eu descobri. Minha descoberta vai além de qualquer espaço físico, estou dizendo da descoberta emocional, é basicamente descobrir-se com lucidez para finalmente poder encarar o que o futuro estava me propondo. As verdadeiras descobertas - que terão sentido em sua vida - são dadas ao acaso, e vão além da ciência, são mais vulgares. Elas consistem basicamente em ver o que a vida mostra e tomar atitudes que ela jamais quis te dar de primeira. Nunca te disseram que a vida é egoísta? Ela quer para ela algo que é inteiramente seu. Só basta a sua paciência para conseguir esse algo, vontade todos têm. A paciência é mantida pelo sonho. Se eu não tivesse o meu sonho bem estruturado em cada canto do meu corpo, talvez eu não tivesse paciência para conseguir me descobrir. 
Eu sempre soube claramente que eu só tinha uma chance de fazer tudo dar certo. E eu tive vontade o bastante para fazer essa chance ser desejável, apesar de todas as vezes que cogitei a ideia de desistir. Mas as dificuldades só me fizeram forte, pois minhas lágrimas que tornavam minha chance de realizar o meu sonho, totalmente relutante e humano. Ninguém nunca disse que ser um humano é fácil, e não é de facilidades que nossa vida é feita, ai não teria o doce de sentir os obstáculos serem vencidos pela esperança.
Sempre nadei contra o fluxo. Não ia à favor do que tinha no meu caminho; eu atravessei barreiras, não só as de terra, mas as invisíveis. As invisíveis são as piores; às vezes são mais visíveis que todas facilmente vistas. Ainda bem que minha esperança de me tornar quem eu realmente queria ser, não escutava as demais vozes, muito menos as vozes que comandavam a pequena terra da qual fui criada. Na verdade comandavam toda a união de diversas terras que me rodeavam.
Eu aprendi a fazer o melhor do que as oportunidade que eram me entregues de bandeja. Eu fiz o meu caminho. Eu chorei, me machuquei, tentei sempre e busquei minha tão almejada felicidade. Certa vez me disseram para sonhar o que quisesse e ir para onde eu quisesse. E eu sonhei e fui. Obrigada por me dizer isso, vida. Você realmente entende das coisas.

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