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Incluindo-me em uma sociedade não real: a minha.
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Outra crônica de amor.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
O amor, 'ah... o amor. Acho que nunca cheguei a escrever algo sobre. Talvez alguns textos remetem ao assunto quando descrevo a música ou até episódios da minha vida, mas nada que fale claramente desse verbo tão letal. Nunca vi necessidade de escrever sobre o amor, na verdade nunca achei que fosse preciso. O amor é algo que dispensa palavras ou textos por todos saberem bem como é. Todos sentem, todos sabem definir. É a típica coisa que você aprende desde antes de nascer. Não foi preciso que sua avó te dissesse que as pessoas amam ou te desse de presente o amor. Igual costumam fazer com velhos ensinamentos e relíquias familiares. Ninguém precisou te ensinar como sentir o amor, você apenas começou a sentir desde os primeiros dias de vida. E com o passar dos anos foi descobrindo sozinho outras faces do amor. Amor pelos pais, pelos irmãos, pelos amigos, pelos pertences, por alguma força superior, por si, pelo coleguinha de classe que você dividia os brinquedos, por aquela pessoa do seu ciclo social que a beleza te espanta, pelo trabalho ou até mesmo pelas flores, pelo céu e pela vida. Várias formas, várias intensidades, várias faces, mas só um sentimento: o amor.
Mais redundante do que definir o amor, é falar que as pessoas amam. Cada um do seu jeito e foco, mas todos amam. Nessa minha curta e pacata vida não cheguei a conhecer alguém que falasse que não ama. Apenas os que dizem não acreditar no amor, mas até esses amam. Amam o fato de tentarem convencer aos outros que não acreditam em algo tão banal. Ou que tentam se auto convencerem, enfim. Já vi pessoas amando peculiaridades como o dinheiro e esquecendo do que realmente se deve amar, mas elas ainda assim estavam amando algo.
O amor além de tudo é estranho. Um dia te faz chorar, outro te faz rir. Traz lágrimas e sorrisos. Até faz você perder o sono ou dormir pesado querendo nunca mais acordar. Não importa o motivo, ele faz isso. E nem tem razões para você amar. Você só ama e fim. Quando você percebe, está amando. E ai de você se querer entender o porquê disso tudo... nunca vai conseguir entender. Você ama pela voz, pelo olhar, pelo abraço, pelo cheiro ou até mesmo pelo mistério. Às vezes é correspondido, outrora não. Tem amor que é certo, outros que vem e vão.
Não acredito muito na teoria de que você só pode amar uma pessoa na vida, para mim, você pode amar várias vezes. E como pode! Eu mesma já amei diversas. Só que acredito fielmente que o amor é eterno. Aquele seu namorado que há tempos não vê, que te trocou por sua melhor amiga ou por um jogo de video-game e que você jurou que nunca mais olharia na cara, você ainda ama. Claro que não com a mesma intensidade, mas você ama. Eu sei, você nunca vai admitir, nem estou pedindo isso. Mas o amor ainda está ai, eterno, mesmo que for guardado na sua memória. A lembrança de que algum dia amou aquela pessoa ou aquele momento. O amor não morre, isso pode ter certeza, ele fica guardado. Eterno, para mim, é tudo aquilo que dura o suficiente para ser intenso. E o amor é assim. Mesmo que ele seja tantas vezes controverso e irritante por ser tão imprevisível e petulante. Como seria bom se pudéssemos escolher a quem amar, talvez tudo fosse mais fácil. Ou mais chato.
No instante que você abriu os olhos pela primeira vez você ja amava sua mãe e seu pai, sem nem ao menos querer. No momento que conheceu aquela pessoa que mudou sua vida, para melhor ou às vezes até para pior, você começou a amar. Mesmo que você adore brigar com ela e ela goste de implicar com você.
Amar é tipo uma dependência ou mania, se baseia no sentimento de controle e posse. Há aquela necessidade de ter a pessoa em todo instante de sua vida, mesmo que seja apenas para ver respirando ou dormindo. A ansiedade, a angústia e a insegurança nos atormentam o tempo todo quando se trata de amor e isso é tão frustrante que eu julgo ser o motivo por muitos dizerem que não acreditam no amor. É mais fácil dizer que não acredita, do que admitir que é mais uma vítima.
Não quis definir algo que todos já sabem, na verdade, não sei direito o que eu quis atingir com isso, só quis falar sobre o amor. Outra crônica de amor como tantas outras que você encontra em qualquer canto, que te diz o que você já sabe: que existem diversos tipos de amor e que todos nós possuímos diferentes tipos de amor dentro de nós e até pela mesma pessoas e situação.
O mais importante é ressaltar que todos amam. E que muitos amores ainda estão para entrar em sua vida.
Como diria uma pessoa despreocupada com a vida: que faça a fila andar, que venha o próximo... amor.