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Incluindo-me em uma sociedade não real: a minha.
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Sentados e esperando.

domingo, 25 de julho de 2010
Todo mundo é mal compreendido. As palavras morrem em nossa boca e nunca saem dos pensamentos, ninguém nunca nos entende. Parece que tudo está sempre errado, ou seria o errado o certo? Para sempre estar errado? Não sabemos; o certo e o errado não se diferenciam mais para nós. Sempre sentimos que não há mais caminho a percorrer para que possamos passar por cima de tudo. E assim, continuamos sentados apenas esperando o mundo mudar. Sentados e mal compreendidos. Vamos sempre continuar nessa espera, não fazemos nada para mudar o caminho - ou apenas arranjar um. Vencer é tão difícil, então continuamos esperando. Sempre essa eterna espera. Fica no ar aquela interrogação vazia, provocada pela ausência de alguma explicação. Passam dias, semanas, meses, anos e séculos, e ainda estamos esperando. Ideias vão e voltam turbinadas de emoções latentes, mas ainda não nos levantamos do nosso lugar, esperamos - inultilmente - o mundo, ou apenas o que nos rodeia, mudar... sozinho.
A eterna busca do "por quê"ou até mesmo as causas que tentamos explicar. Na realidade somos um nada, pois não conseguimos explicar as diversas dúvidas do mundo por quaisquer motivos que aparecem. Às vezes queremos até que o mundo nos responda, continuamos sendo uns nada. Imagino um lugar do qual não esperamos a luz da resposta, mas buscamos a iluminação. Só que sei que não é assim, muito menos há a luz ou a fonte da mesma - nós nem nos preocupamos de viver na escuridão. Mas não há o que mudar, sempre seremos mal compreendidos e confusos, sentados nos nossos próprios confortos esperando que algo algum dia apareça e tire nossas dúvidas. Não iremos atrás. Para que ir? É mais fácil esperar não é? Do que buscar? Não sei, não entendo os humanos e suas verdades, só estou esperando a resposta chegar.

Desabafo.

terça-feira, 6 de julho de 2010
Em pleno século XXI, o esperado seria ter uma vida melhor e mais fácil com toda essa inclusão digital que era inexistente nos séculos passados. Esperava-se uma revolução de valores e pensamentos junto com a tecnologica, mas para uma garota de 16 e 17 anos nada muda o século que estamos ou o que possuímos como meio de comunicação. A sociedade ainda é a mesma em seu projeto bruto, as regras morais ainda estão impostas e ainda somos sujeitas à toda essa burocracia machista. Temos que já com essa idade pensar em um futuro promissor que trará um bom marido e filhos para criar. Somos mal vistas se nos divertimos em uma noite, se jogamos todos os problemas ao alto e apenas pensamos no momento; não podemos dançar como se fosse a última música guiadas pelo efeito do momento e da pouca idade, que passam pelas nossas veias destacando nossa juventude e ingenuidade. Não, não podemos. Temos que ser garotas de família comportadas pensando em um futuro. Mesmo sabendo que talvez não haja um amanhã.
Estamos em uma idade em que tudo é novo e antigo ao mesmo tempo, estamos na época de nos descobrirmos. Também não aprovam suas escolhas se não renderem um bom emprego e uma boa faculdade. Queremos ser felizes; queremos fazer a diferença; mostrar nossas forças para todo mundo que possa escutar o grito da nossa alma e o almejo dos nossos olhos, sedentos por felicidade. Desejamos ser boas no que queremos fazer, chegando a um ponto que o menor dos nossos problemas é namorar. Estamos preocupadas apenas em conseguir o que queremos, mesmo que para isso precisamos lutar contra tudo e todos. Não é pedir demais. Não é muita coisa querer sentir o frio de uma noite de inverno em uma estação de sonhos; querer correr pelo deserto do futuro sentindo as rajadas de calor do destino. Temos essa cabeça aberta para o que queremos diferente das que nossas avós tinham, por que não aproveitar? Por que a sociedade é tão contra e é tudo tão difícil? Preferem um mundo bloqueado de qualquer opinião alheia do que um composto pelos momentos da nossa vida, aromado pelos nossos suspiros e pensamentos e para ser vivido a partir do que queremos.
Mas isso são apenas pensamentos de uma adolescente em crise, não é?! Sim, é o que todos dizem mesmo. Todos estão errados. Querer viver a vida contra o desejo dos outros e não se submeter a essa pressão da sociedade é o direito, não só de qualquer garota, como garoto também. Lembre-se que ser diferente não é a mesma coisa que fazer a diferença. E eu quero fazer a diferença, vou viver a minha vida; vou viver meus valores; vou colorir o meu mundo do jeito que acho que deve ser e não vou ligar para nada; só quero ser feliz do meu jeito sabendo que talvez não haja um amanhã. Tenho idade para isso e vou aproveitar.

Olhando para trás.

quinta-feira, 1 de julho de 2010
Todo acontecimento desperta uma descoberta, talvez uma descoberta boa ou até mesmo ruim.  E apenas a necessidade intensa de descobrir faz com que o acontecimento ocorrido seja levado a sério. Essa parte fica inerente a cada um, se fosse qualquer outra pessoa no meu lugar, aquele dia poderia não ter gerado o que gerou e não fosse descoberto o que eu descobri. Minha descoberta vai além de qualquer espaço físico, estou dizendo da descoberta emocional, é basicamente descobrir-se com lucidez para finalmente poder encarar o que o futuro estava me propondo. As verdadeiras descobertas - que terão sentido em sua vida - são dadas ao acaso, e vão além da ciência, são mais vulgares. Elas consistem basicamente em ver o que a vida mostra e tomar atitudes que ela jamais quis te dar de primeira. Nunca te disseram que a vida é egoísta? Ela quer para ela algo que é inteiramente seu. Só basta a sua paciência para conseguir esse algo, vontade todos têm. A paciência é mantida pelo sonho. Se eu não tivesse o meu sonho bem estruturado em cada canto do meu corpo, talvez eu não tivesse paciência para conseguir me descobrir. 
Eu sempre soube claramente que eu só tinha uma chance de fazer tudo dar certo. E eu tive vontade o bastante para fazer essa chance ser desejável, apesar de todas as vezes que cogitei a ideia de desistir. Mas as dificuldades só me fizeram forte, pois minhas lágrimas que tornavam minha chance de realizar o meu sonho, totalmente relutante e humano. Ninguém nunca disse que ser um humano é fácil, e não é de facilidades que nossa vida é feita, ai não teria o doce de sentir os obstáculos serem vencidos pela esperança.
Sempre nadei contra o fluxo. Não ia à favor do que tinha no meu caminho; eu atravessei barreiras, não só as de terra, mas as invisíveis. As invisíveis são as piores; às vezes são mais visíveis que todas facilmente vistas. Ainda bem que minha esperança de me tornar quem eu realmente queria ser, não escutava as demais vozes, muito menos as vozes que comandavam a pequena terra da qual fui criada. Na verdade comandavam toda a união de diversas terras que me rodeavam.
Eu aprendi a fazer o melhor do que as oportunidade que eram me entregues de bandeja. Eu fiz o meu caminho. Eu chorei, me machuquei, tentei sempre e busquei minha tão almejada felicidade. Certa vez me disseram para sonhar o que quisesse e ir para onde eu quisesse. E eu sonhei e fui. Obrigada por me dizer isso, vida. Você realmente entende das coisas.