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Incluindo-me em uma sociedade não real: a minha.
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Música.

segunda-feira, 31 de maio de 2010
A música é o maior mistério do mundo. Como combinações sonoras e melodias resultam naquilo que eu, e muitos outros, não conseguem passar um dia sem ouvir? Independente da letra, do tipo musical ou até mesmo da batidas, só é preciso que haja aquele efeito no corpo. Aquele que fará você mudar de sensação, passando para um mundo paralelo. Aquele que colocará um sorriso em seu rosto, ou até mesmo lágrimas nos olhos. Aquele que fará suas pernas sairem dançando a cada compasso do rítimo. Aquele que, com certeza, é o melhor curativo para qualquer ferida emocional.
Depois de anos de contubardas mudanças musicais, os anos 60, 70, 80 e até o 90, o mundo esqueceu o que é musica - exilando os poucos que ainda se salvam. Música não é qualquer grito, ou qualquer palavra dita em um rítimo que não combina, que não transmite efeito nenhum, nenhum mísero sentimento. Não é preciso apenas ter um rosto bonitinho para se tornar músico. É mais que isso. Me sinto ofendida pelos grandes nomes da música que são obrigados a terem a mesma profissão que muitos que não batalham para conseguir. Nomes como, Elton John, os próprios - e meus amados - Beatles, Eric Clapton,  Creedance Clearwater, Led Zeplin, Cazuza, Cássia Eller, Janis Joplin, Aretha Franklin, Michael Jackson, U2, Rolling Stones, Rita Lee, Chico Buarque, Etta James, Bob Marley, entre inúmeros outros que possuem o grande reconhecimento que tem do mundo. Não precisa gostar da música deles, mas é preciso que saiba reconhecer o que eles foram e o que eles são para o mundo.
Vivo em um lugar em que o sentimento musical, de revolta, de paz, de amor, de ódio, de ilusão e de desilução deram lugar para palavras sem nexo jogadas no ar. As letras são sempre as mesmas, os acordes variam entre C e D, nada mais que isso. Nenhum sentimento de satisfação, nada.
Não posso os culpar, estamos localizados em uma década de nada de importante à história. Nada mesmo. A música é a expressão do que sentimos e do que estamos vivendo. Quando não há nada de novo acontecendo, não há sobre o que cantar, além de "Como eu te amo baby baby" "Vem ser minha yeah yeah" "Sou foda, me adora".
Me envergonho de que no futuro irei contar de como as músicas da minha época não transmitiam sentimento algum, apenas uma ou outra que faziam sentir algo diferente, nada além disso. Cresci ouvindo histórias de como Chico Buarque, Caetano e Milton cantavam contra a ditadura para as pessoas, para a própria liberdade de expressão, para quem pudesse escutar o grito de socorro deles. No futuro irei contar que como Cine queria ser completado por uma garota radical, como Créu chegava na velocidade número 5, como a Dança do Quadrado tinha diversas variações, como Restart tinha uma família que era uma puta falta de sacanagem, como Justin Bieber era um Baby baby ooh, como todas as bandas disputavam em quem falava mais besteiras e mais letras melosas, como eu vivi em uma época que não contribuiu em nada para a expressão da sociedade,  como me sinto mal por isso e de como eles não tinham sobre o que cantar, já que o mundo estava cada vez mais monótono e perdido.
Não serei hipócrita de negar que escuto - e até gosto - de músicas que tocam nas rádios. Gosto sim,  escuto sim, mas sei perfeitamente a distinção de música que levarei no meu mp3, mp4, iPod, o que for, e de música que levarei pra vida. Com toda a certeza de que se você procurar em todas as rádios do mundo inteiro, você não irá achar música para levar para a sua vida. Se achar, me avise que eu apago toda essa meia hora perdida digitando de como a música perdeu seu verdadeiro sentido para ser algo totalmente irrelevante.

Maior segredo.

quinta-feira, 27 de maio de 2010
Sou romântica. Sim, eu sou. Não digo romanticamente romântica, apenas romântica. Não estou alegando o amor perfeito, de querer sempre demonstrar os verdadeiros sentimentos e aprovar qualquer mínima ação que demonstre afeto. Certamente não é assim. Digo no fato da idealização, idealizo tudo. Tudo mesmo. Vivo em uma constante disputa entre os fatos reais e os imaginados; chegarei em um dia que não saberei mais distinguir. Temo por esse dia. Não quero que meus pensamentos, minhas ideias, minhas imagens, o fundo do fundo do meu subconsciente se tornem reais. Quero guarda-los para sempre, em um lugar aonde só eu posso ter acesso. Os meus maiores segredos.
Compartilho palavras, fases, momentos, risadas, entre tantas outras coisas da vida, com muita gente, mas nunca chegarão ao ponto de saber o que realmente se passa dentro da minha cabeça. O lugar aonde o trama acontece, se misturando com a imaginação e com o real, desenvolvendo um mundo paralelo meu, só meu. 
Gosto de imaginar do meu jeito, da minha maneira, de uma forma que só eu consigo e me entendo. Distorço cada palavra dita, cada imagem vista, cada sentimento sentido, para ficarem apropriados a mim. Alguns veem como erro, mas eu vejo como certeza. A certeza de que o mundo que vemos e vivemos pode realmente ser bom, é só preciso da imaginação. Do romantismo. Pré-socráticos que caiam em cima de mim, não ligo. Vivo no meu mundo romântico aonde tudo tem sentido, tem um porquê. Um mundo em que não irei compartilhar com ninguém, o mundo da inteligência subconsciente, a imaginação. 
Estou aqui representando cada um que guarda como maior segredo os pensamentos. Sei que são muitos, não me julgue egocêntrica. Mas se quiser, pode julgar, a imaginação é sua. 

Vida.

quarta-feira, 26 de maio de 2010
A fotografia eterniza momentos; as palavras, sentimentos; os videos, movimentos. A fotografia nos traz nostálgia; as palavras, magia e os vídeos, alegria.
Alegria de algo guardado, magia de algo praticado e nostálgia de algo relembrado.
A fotografia das palavras formam a poesia; as palavras dos vídeos, melodia; os vídeos das fotografias, sinestesia.
Momentos dos sentimentos. Sentimentos dos movimentos. Movimentos dos momentos.
Momentos de nostálgia, de magia e de alegria.
Sentimentos nostálgicos, alegres e mágicos.
Movimentos de sentimentos nostálgicos e alegria dos movimentos sentimentais.
De poesia, melodia e sinestesia eu levo a minha vida, que é eternizada pelas fotografias, expressa pelas palavras e movimentadas pelos vídeos dos meus momentos.

Me pergunte e direi.

segunda-feira, 24 de maio de 2010
Me pergunte sobre conhecimento, e direi que só conheço o que está perto. Me pergunte sobre sabedoria, e direi que acho que tenho-a toda, não devo precisar de mais. Me pergunte sobre amizade, e direi que tenho pouca. Me pergunte sobre amor, e direi que não amo. Me pergunte sobre felicidade, e direi que nunca tive. Me pergunte sobre futilidade, falsidade e desigualdade, e direi que já vi de monte. Me pergunte sobre paz e harmonia, e direi que nunca vi. Me pergunte sobre os problemas do mundo, e direi que não são problemas meus. Me pergunte sobre valores, e direi que não conheço. Me pergunte se respeito os mais velhos e as diferenças, e direi que não. Me pergunte sobre preconceito, e direi que todos têm um pouco. Me pergunte se eu respeito o meu corpo, e direi "para quê?". Me pergunte sobre o dia-a-dia, e direi que reclamo. Me pergunte sobre a natureza, as flores e o mar, e direi que estão muito longe de mim, obrigada. Me pergunte sobre as cidades, e direi da poluição. Me pergunte todas as marcas e modas, e responderei todas, uma a uma. Me pergunte sobre dinheiro, e direi que anseio. Me pergunte sobre família, e direi que quase não vejo. Me pergunte sobre poder, e direi que quero. Me pergunte sobre a vida, e direi que não sei viver. Agora, me pergunte se sou mais um humano desprovido de qualquer capacidade sensitiva, em um mundo insensível, fútil, infeliz e bélico, e direi que sim.

Sentimentos e expressões.

sexta-feira, 21 de maio de 2010
Sentimentos e expressões; é o que eu quero. Cansei de viver na lógica, quero o imprevisível. Sentimentos e expressões. Números não são nada quanto aos sentimentos, palavras desaparecem ao som das expressões. Sinto o olhar de reprovação, não posso ter sentimentos e expressões, preciso ser insensível e inexpressível, é o que querem. Não quero; gosto de sentimentos e expressões, eles são meus amigos, meus companheiros, meus porto-seguro em um mundo em que a insensibilidade procede os sentimentos e as expressões. Sentimentos e expressões; duas palavras, quinhetos significados. '

Cansei.

terça-feira, 18 de maio de 2010
Estou cansada. Cansada de ver, de sentir, de pensar e de parecer. Cansada do que me rodeia e o que me faz rodear. Cansada de não saber para qual estou vivendo cansada. Estou cansada de pensamentos e de ideias. Cansada de porques e talvez. Estou cansada de estar cansada, porque estar cansada, cansa. E cansando eu estou mais cada dia. De longe avisto a calma, longe da canseira, que me sorri.  E, lá, eu não fui para poder continuar mais um dia cansada, porque é assim que eu tenho que viver, cansada de tudo e de todos. É assim que vivemos, cansados.

Congelando pensamentos.

segunda-feira, 17 de maio de 2010
Frio de final de Maio. Frio de outono. Frentes frias que atravessam os ossos e chegam na cabeça. Circulam pelos pensamentos e se misturam no trama da inteligência com a imaginação. Frio que congela até as pálpebras da alma, cessando a visão para o mundo inteligível. Frente fria da ignorância. Monções da alienação. Vontade de se aquecer da sociedade não falta, vontade de acender uma lareira de problemas, mais ainda. Me cobrir da sociedade eu irei, nesse frio que gela desde meus dedos dos pés até as nervuras de cada canto do meu corpo, aquelas nervuras que me fazem sentir o frio do medo em um mundo sem lareiras que possam aquecer para explicar.

xx Lê

Overloaded.

domingo, 16 de maio de 2010
Como diria Albert Einstein, os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos.
Estamos sempre rodeados de tantas preocupações que parecem ser sem soluções. Vivemos pra enfrentar problemas, um atrás do outro, um por vez, um a um. A única coisa que os difere é a forma como os encaramos. Eu, por exemplo, tenho uma prova amanhã que sei que irei mal, isso me preocupa muito, mas não há o que fazer, infelizmente é assim. Usar a expressão "É a vida" soa tão piegas e tão "encaixável" em todas as situações problemáticas. É a vida, problemas, problemas e mais problemas. Estamos sobrecarregados de problemas, mas... é a vida.
Não suporto mais a escola, terceiro colegial, a pressão da sociedade pra passar no vestibular, mais nada. Quero que tudo se exploda, tudo. Mas é a vida.

Realmente não sei porque estou digitando em outro blog, sempre começo um e acabo apagando tudo depois em dois dias. Então, espero que esse sobreviva mais do que 48 horas. Agora irei enfrentar o meu problema com a matemática. Deseje-me sorte, mesmo sabendo que não há ninguém lendo isso.
xx Lê