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Incluindo-me em uma sociedade não real: a minha.

Quem eu sou.

terça-feira, 2 de novembro de 2010
Dizem que não falo de mim, que sabem muito pouco. Falam que não me defino, que me escondo. Talvez seja verdade, algo meio louco. Ou até mesmo o meu biombo. Aquele que me separa da realidade. A dura verdade.
Só que posso te adiantar que sou alguém que ama a liberdade, chora pela sinceridade, sorri com a humildade e sente a saudade. Que enxerga a vida quando ela passa, escuta o silêncio falar e conversa com a dor. Aquele que às vezes se confunde com o amor.
Sou aquela pessoa que vê o prazer de amar, desde todos como tudo. Sou a pessoa que caminha sozinha no sonho mudo. Nem sempre faz o que é certo. Quase nunca está perto.
Ando nos rastros dos que já foram para sentir o que eles sentiram, deixaram e falaram. Vou para os jardins conversar com quem não fala, mas exala. Grito nos ouvidos e nada digo.
Sou animada, exagerada e até revoltada. Nunca estou satisfeita e muito menos sou desfeita e feita. Quero sorrir o tempo todo e chorar por um estrondo. Tenho principalmente muitos sonhos e vícios indefinidos.
Gosto de ler, falar e escutar. Amo boa música e literatura. Admiro uns e detesto outros. Por dentro sou sensível, incompreendida e feliz. Quero tudo que posso alcançar. Às vezes até aquilo que não consigo. Sou alguém que não consegue se definir, só sentir.
Mas para você, quem eu sou é só quem você vê.

4 pitaco(s).:

  1. Teia de Textos disse...:

    Fiquei imensamente feliz em saber que você é feliz! Olha, isso não é pouca coisa!

    Como sempre, texto sensível de alguém inteligente e sensível!

    Beijo no coração! ;)

  1. Amanda T. disse...:

    Sensacional! Acho que não consigo me expressar por outra palavra lendo esse texto!
    beijos!

  1. Absinto Muito disse...:

    Chegamos até aqui pelo texto que escreveu no Jornal da Lua. Parabéns por sua sensibilidade e capacidade de expressão. Se puder gostaríamos que conhece nossa banda "Absinto Muito" e nosso blog.
    http://absintomuitorock.blogspot.com/
    Um abraço!

  1. Diego? Glomer? disse...:

    às vezes (ou todo o tempo) me sinto também assim... tão confuso em mim mesmo. Acho que nunca me entenderei e nunca me entenderão. Isso dói, mas o que fazer?
    Pouco deve importar...

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